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Ex-capitão do Bope vai escrever o roteiro de série sobre a Lava-Jato

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Por Leslie Leitão Comentarista de segurança pública da TV Globo há seis anos, o ex-capitão do Bope, Rodrigo Pimentel, está mudando de ares. Deixa a função na emissora para se dedicar a um projeto novo do diretor José Padilha: o roteiro de uma série para a Netflix sobre a Operação Lava-Jato. A dupla já fez uma parceria de sucesso no filme “Tropa de Elite”, do lendário Capitão Nascimento.

Advogados alegam mau estado de saúde de ex-executivo da Odebrecht

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A defesa de Roberto Prisco Paraíso Ramos, ex-chefe da Odebrecht Oléo e Gás e hoje conselheiro da empresa, alega mau estado de saúde do réu para que se reconsidere a prisão temporária de seu cliente. Segundo eles, Roberto Prisco “sofre de grave hipertensão lábil, reativa a estresse emocional, e é portador de adenocarcinoma da próstata/neoplasia maligna” — câncer de próstata. “Estará exposto a grande risco, se fizer uma viagem de avião no estado em que se encontra”, completa a defesa. O que querem seus advogados é a conversão da prisão temporária em condução coercitiva para que o réu possa prestar esclarecimentos no Rio de Janeiro. ( Atualização às 16h31 : o juiz Sérgio Moro determinou pela manutenção da prisão temporária de Roberto Prisco no Rio de Janeiro. “Lá ainda poderá ser ouvido, ainda que com maior dificuldade do que se trazido à Curitiba”, disse em despacho). ( Atualização às 17h11 : Roberto Prisco foi atendido por 2 médicos na sede da Polícia Federal e

Derrotas em série fragilizam Lula e o governo no STF

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As decisões de Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luiz Fux contra o governo e o ex-presidente Lula nos últimos dias foram consideradas prenúncios negativos do ânimo da corte diante do agravamento da crise que empareda Dilma Rousseff, no entendimento de ministros da presidente. Esses auxiliares, perplexos, criticam a estratégia de entrar simultaneamente com vários pedidos no STF justamente no momento em que a corte será chamada a opinar sobre se Lula pode ou não ser ministro — e, portanto, se terá direito a foro privilegiado no próprio Supremo. Publicidade O bombardeio de diferentes ações foi definido pela defesa de Lula e pela Advocacia Geral da União. Para integrantes do Supremo, a estratégia foi uma forma de o governo “tentar a sorte na distribuição”, ou seja, cair com algum ministro favorável a seus pedidos. Mas o fato de três deles terem dado decisões contrárias e um quarto — Luiz Fachin — ter se julgado impedido aumentou o pessimismo na equipe de Dilma.

Seminário de Gilmar Mendes reúne tropa de choque do impeachment em Portugal

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O seminário que o ministro Gilmar Mendes, do STF, promove em Portugal entre os dias 29 e 31 deste mês reunirá a “tropa de choque” das forças pró-impeachment de Dilma Rousseff. Além do próprio Mendes, que é um dos mais ferrenhos críticos ao governo e ao PT e que concedeu liminar sustando a nomeação de Lula para a a Casa Civil e devolvendo ao juiz Sergio Moro a prerrogativa de processá-lo, o evento reunirá o vice-presidente Michel Temer, os senadores tucanos José Serra e Aécio Neves, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o ministro José Antonio Dias Toffoli, presidente do TSE, onde corre ação de cassação contra Dilma. Publicidade Dois estranhos no ninho do impeachment figuram na lista de confirmados: o senador petista Jorge Viana (AC) e o ex-advogado-geral da União Luís Inácio Adams. O seminário é promovido em conjunto pelo IDP (Instituto de Direito Público), que tem Gilmar Mendes como coordenador, e pela faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. O tema do seminário n

Disparada do dólar coloca em xeque projetos de energia solar

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A disparada do dólar e a seca de crédito no mercado está colocando em xeque boa parte dos projetos de energia solar vendidos nos últimos dois anos, quando a modalidade estreou nos leilões promovidos pelo governo. Nos bastidores, a avaliação é que, dos 2 mil megawatts (MW) vendidos no período apenas pouco mais de um quarto, ou 600 megawatts (MW), devem sair do papel dentro do cronograma.

Oposição teme que chuva de ações contra governo atrase impeachment

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A ação do PPS no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir que Eugênio Aragão troque integrantes da Polícia Federal que atuam na operação Lava-Jato incomodou parte da oposição. Quem reclamou quer que as ações sejam combinadas entre os partidos. O maior receio é que o governo possa usar o pretexto de pendências na Justiça, ingressando inclusive com novas ações, para atrasar os andamentos da comissão do impeachment.

Integrantes da Rede cobram posição de Marina sobre impeachment

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Com o processo de impeachment andando na Câmara, deputados da Rede cobram uma posição de Marina Silva. Querem que ela responda, com um simples “sim” ou “não”, se apoia o afastamento de Dilma Rousseff que será votado no Congresso, para que possam se manifestar de forma coerente com a principal líder do partido.

Vice-presidente do Corinthians recebeu 500.000 em propinas na obra do Itaquerão

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Por Robson Bonin O corrupto de codinome “Timão” e senha “alface” recebeu da Odebrecht 500 mil reais em propinas pela obra da Arena do Corinthians. Publicidade No relatório da Polícia Federal, “Timão” é identificado como André Luiz de Oliveira: “É dirigente do Corinthians, o que justificaria, portanto, a utilização do codinome “Timão”, diz a PF.

O fim do “empresário moita”

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Do empresário Flávio Rocha, presidente do grupo Riachuelo e um dos primeiros empresários a manifestar publicamente a oposição ao governo Dilma Rousseff: “O momento é do empresário protagonista. Chegou ao fim a era do empresário-moita”, disse à coluna. Publicidade A oposição não é para menos. No varejo, nos últimos anos foram fechadas 100 mil lojas, o equivalente a todos os cerca de 500 shoppings do país, ressalta.

Governo investe em vídeos para melhorar comunicação e tentar conter crise

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, lançou um  vídeo  para explicar de forma didática a reação do governo às ações que questionam a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil. O recurso a vídeos e explicações didáticas faz parte do esforço de reação do governo à crescente insatisfação popular com Dilma — agravada na semana passada pela revelação dos audios de Lula e sua escolha para o ministério. Outras ações do gênero devem ser adotadas por ministros e pela própria presidente, para se contrapor ao que os governistas consideram uma cobertura desfavorável ao governo feita pela imprensa.