Em suas declarações à força-tarefa da Lava Jato, Delcídio cotou que Dilma Rousseff sabia de tudo sobre as negociações para a compra superfaturadada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Avaliada pouco antes em US$42,5 milhões, a refinaria foi comprada pela Petrobras por US$ 1,3 bilhão. O senador estaria entre os beneficiados com o recebimento de propina em relação à negociata.
O depoimento de Delcídio faz parte do acordo de delação premiada, revelado em primeira mão pelo Diário do Poder e negado pelo advogado do senador. A conversa foi gravada por Bernardo Cerveró em um hotel de Brasília, e motivou a prisão do então Líder do Governo no Senado.
Delcídio do Amaral vinha mantendo conversas frequentes com o ex-presidente Lula, antes de ser preso. Ambos tinham um jantar marcado para o dia seguinte à operação em que a Polícia Federal cumpriu ordem do ministro Teori Zavascki para prendê-lo em flagrante.
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