Testamos: Google Play Music All Access, o serviço ilimitado de músicas do Google

Google-Play-Music
Google Music já existe há algum tempo e é o player padrão de música do Google, que permite que você faça o upload de até 20,000 músicas da sua biblioteca para os servidores da empresa. A novidade está mesmo no novo serviço adicionado ao Google Music desde o último Google I/O: o All Access.
Ele é um serviço de streaming de música ilimitado, que permite a criação de “estações de rádio” similar a outros serviços existentes como o PandoraSpotifyGrooveshark, etc. Por enquanto, ele só está disponível nos Estados Unidos, embora exista um meio de ativá-lo para uso em outros países. Testamos o All Access nestas últimas semanas e o resultado você vê a seguir:

Experiência:

O serviço All Access é totalmente integrado ao Google Music. Dessa forma, assim que você ativá-lo, novas opções serão apresentadas na barra lateral do aplicativo:
  • Ouvir Agora: são sugestões do que ouvir agora. O interessante é que aqui é apresentada uma mistura entre as músicas da biblioteca do usuário, mais algumas sugestões de artistas parecidos, fazendo desta uma ótima opção para conhecer músicas novas ao mesmo tempo que se ouvem faixas conhecidas;
  • Minha Biblioteca: é a lista conhecida de músicas que fazem parte da biblioteca do usuário (as músicas salvas no seu computador que foram enviadas para a nuvem do Google), mais as músicas que você encontrou pelo All Access e decidiu adicioná-las. Sim, com o novo serviço, você escolhe se quer apenas adicionar músicas à biblioteca online ou se prefere fazer o download dos novos arquivos;
  • Listas de Reprodução: acesso às listas de músicas criadas pelo usuário;
  • Rádio: mostra as últimas estações de rádio (mix ou shuffle automático de músicas, baseadas em uma faixa selecionada);
  • Explorar: talvez a parte mais interessante: são sugeridos artistas e músicas para você baseados no seu gosto musical;
All Access pode ser acessado tanto pelo aplicativo para o sistema Android em smartphones e tablets, quanto por navegadores web music.google.com (desktop ou outros sistemas operacionais mobile com suporte para o Flash ou HTML5). A interface é bem similar em ambas as opções.
Google Music All Access
Os pontos fortes do All Access são o acesso ilimitado e a descoberta de novos artistas/músicas. Você pode escutar qualquer música que quiser, quantas vezes quiser. Se preferir, pode até salvar a música ou o álbum no aparelho e escutá-la inclusive quando estiver offline (é só clicar no “pin”, ícone que simboliza a opção de fazer o download da música no aparelho).
Se você está cansado de ouvir as mesmas músicas de sempre, escolha um artista que você gosta e crie uma estação de rádio a partir dele (ou até a partir de uma música específica). O Google se encarregará de sugerir canções parecidas. Também é muito interessante navegar pela aba “Explorar” e selecionar as músicas ou artistas apresentados. O melhor é que o programa aprende com o que você ouve, e as sugestões vão se tornando melhores com o tempo. Você também pode ajudá-lo clicando no polegar de gostei/não gostei quando estiver tocando uma música (para os mais tradicionais, é possível substituir essa classificação pelas 5 estrelas usadas no Windows Media Player ou no iTunes).
Outro ponto forte do All Access é certamente o acervo. Mesmo não estando disponível oficialmente para o Brasil, consegui achar muitos artistas brasileiros. Para os artistas internacionais então nem se fala, estão todos lá, com todos os singles e álbuns que já lançaram na vida.

Problemas:

Existem pouquíssimos problemas identificados no All Access, mas é importante comentá-los. Por exemplo, não existe uma app do All Access para o iOS. Usuários de iPhonesiPods e iPads terão que se virar, ao menos neste momento, com a versão web do All Access ou com aplicativos de terceiros, como ogMusic.
Além disso, se você tem uma conexão instável, o All Access pode ser bem chato. Meu roteador WiFi não é dos melhores, e de vez em quando ele derruba a conexão. Por essa razão, Google Music para de tocar e exibe uma janela dizendo que não foi possível reproduzir, e não tenta acessar novamente.

Streaming vs. Download:

Por se tratar essencialmente de um serviço de assinatura de streaming (utilização sem o download definitivo), é importante que os usuários fiquem atentos às características abaixo:
  1. Se você estiver num celular sem uma rede WiFi nas proximidades, ele vai comer os dados da sua conexão com a operadora (3G, Edge ou 4G). Se isso for um problema, é importante desabilitar o streaming quando não estiver no WiFi e fazer o download das músicas que quiser ouvir previamente;
  2. Por ser um serviço por assinatura mensal, você pode ouvir as músicas, mas não é necessariamente dono delas. Isso não significa que você não possa fazer download delas no seu desktop, mas ficará com uma biblioteca online parcialmente bloqueada se deixar de assinar o All Access. Por isso, vale muito a pena fazer o download das músicas para o seu computador ou smartphone, sempre que possível.

Preço:

O All Access custa US$9,99/mês (aproximadamente 20 reais), com o primeiro mês grátis. Para quem ativar o plano até o final de junho, após o primeiro mês o valor da mensalidade será de US$7,99. O valor está na mesma faixa de outros serviços como Rdio e Spotify.


Leia mais em: showmetech 

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