Familiares e amigos de jovem obeso devem manter almoço beneficente

Velório do jovem terminou na manhã desta segunda-feira (9) (Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)Velório de Francis Nunes terminou na manhã desta segunda-feira (9) (Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)
O “carreteirão do gordinho”, almoço beneficente que arrecadaria dinheiro para que o jovem obeso Francis Nunes, de 27 anos, fizesse uma cirurgia bariátrica, deve ser realizado por familiares e amigos dele. O estudante, que ficou nacionalmente conhecido após uma reportagem do G1 Mato Grosso do Sul, morreu na madrugada de domingo (8) e foi sepultado na manhã desta segunda-feira (9), no cemitério Nacional Parque, em Campo Grande.
Segundo o irmão do estudante, Bruno Nunes, de 31 anos, os familiares e os amigos vão se reunir nesta semana para decidir se o almoço beneficente será realizado. “Seria mais fácil cancelar, mas tenho certeza que ele gostaria que o evento fosse realizado”, disse ao G1.
Jovem quer perder peso com cirurgia bariátrica (Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)Jovem pretendia perder peso com cirurgia
bariátrica(Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)
Ainda segundo o irmão, o almoço beneficente será uma forma de homenagear o estudante. "Ele estava se dedicando muito pra esse evento, estava muito feliz porque várias pessoas já tinham comprado o convite”, contou.
Os familiares informaram que, caso o evento seja realizado, o dinheiro será revertido para instituições de caridade da cidade.

Morte
Segundo informações do pai de Nunes, Delfino José, 65 anos, o filho passou mal durante a madrugada de domingo (8) e precisou ser socorrido, mas veio a óbito após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Ainda segundo familiares, o estudante chegou a ficar internado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Nova Bahia.

História
Francis pesava 240 kg e planejava fazer uma cirurgia bariátrica em um hospital particular com a arrecadação do almoço beneficente, marcado para o dia 21 de setembro, intitulado como “carreteirão do gordinho”. O estudante desistiu da cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) após esperar por mais de seis anos na fila.

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